segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Mergulho na escuridão do meu quarto e me perco sob tantas cobertas de medo e insegurança, até meu sono chegar inúmeros devaneios vão preenchendo o vazio que sou...
Não lido bem com escolhas, por isso não passo de uma folha seca conduzida pelo vento amargo do destino.
Você partiu meu coração em pedacinhos e os devorou, um a um, bem aqui na minha frente.

sábado, 6 de novembro de 2010

Vontade de mergulhar nesta lata de lixo nojenta e transbordante que se encontra aqui na minha frente e assim deixar o meu corpo sujo, tanto quanto, minha alma já é.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Querido, és tão bobo que a tua bobagem desce goela abaixo fazendo cócegas dentro de mim.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Despedida

Ontem estava aqui.
Hoje o que sentia se perdera.
No teu olhar já não me encontro
Agora só vejo vazio.

Estar sozinha comigo mesma
Já não me incomoda mais.
A procura cessara
E meu coração tranquilo está.

Filha da liberdade, eu sou
E já não me é permitido ficar.
Sairei pelo mundo afora, pelo meu mundo
Até que minha alma encontre o seu mais precioso recanto de luz.

Malditas Palavras

Há palavras ecoando dentro de mim que sendo teimosas, assim como eu, resolveram apenas não sair.
Continuam aqui, emperradas na minha garganta, causando náuseas e muita confusão.
Essas palavras, tanto quanto eu, são confusas, inconstantes, obscuras e até um pouco nervosas. Tal nervosismo está contido na ansiedade e na incontinência que sempre nos visitam.
Confesso agora estar profundamente inquieta por não conseguir concluir este mero devaneio. O nó na minha garganta aumentara de tal forma que muda cá estou.
As palavras? Birrentas e temperamentais que são devem ter se recolhido a algum lugar perdido dentro de mim.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Eu busco forças, ergo a cabeça pro alto.
Procuro não pensar em você. 
E tento não me importar, não querer saber como e aonde está.
Mas eu lembro de você a cada segundo que passa.
E isso me tortura, me maltrata.

Eu não te vejo, não te sinto mais aqui.
E a sua covardia é superada pela solidão que agora se apodera de mim.
Por inteira sou só agora.
E lânguida permaneço aqui inerte.
Até que você me encontre.
De alguma forma... me encontre.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Quando me dou conta eu olho pro lado e vejo que sozinha já estou.
Talvez essa seja a minha sina.
Viver sempre sozinha ao lado meu.
Só a solidão pra me entender, pra me acolher.
Ela veste a minha alma livremente e preenche o vazio do meu coração.
E já não importa se sou triste ou feliz.
Porque acontece que sou só.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Minha segurança me incomoda, mas você é dono da sua verdade.
Eu queria que você ficasse, mas não cabe a mim essa decisão.
Me cabe apenas esperar.
Esperar até demais.
De você.

Contanto que me deixe em paz você pode ir.
Ou pode ficar se quiser.
Se quiser me fazer feliz.


quinta-feira, 8 de julho de 2010

Parece que quanto mais eu caminho mais longe eu fico.
De você.
Longe daquilo que sonhei pra mim.
Longe apenas.
E mais nada.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Muito tempo calada.
Muda.
Silenciosa.
Muito tempo morta.
Inerte.
Aqui nesse mesmo lugar.

Coração que já não bate.
Só se confunde.
Só chora.

Coração mudo.
Triste.
E sozinho.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

E o desconcerto do incerto continua aqui...

O buraco negro e solitário de minh'alma
Parece ter sido gerado e eternizado
A partir das muitas experiências dolorosas que vivi.
Quisera eu não ser mais só
Porém, o frio do abandono
Insiste em me assolar.
Enfim, minha sina vou proclamar:
Eu vou ser sempre só... 

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Palavra

Viver da palavra.
Falada.
Cantada.
Escrita.
Viver da palavra.

Desespero

O teu desprezo.
O teu desespero
Por não ser o que tanto quis.

Me amar foi o teu erro mais certo
E atua certeza mais duvidosa.
Te amar foi um impulso incontrolável
Um amor odiável
Que eu não quero mais ter.

O teu desprezo.
O teu desespero
Por ter a certeza de que me perdeu.

Ser feliz

E o que é ser feliz?
Ser feliz é viver.
Ou morrer.
Ser feliz talvez seja me acomodar
Deixar tudo como está
Parar de sonhar.
Por isso não sou feliz.
Eu não me acomodo
Nem deixo tudo como está
Não paro de sonhar.
Ser feliz é amar.
Amar é uma doença
Que me leva à morte.
E talvez, ser feliz seja mesmo isto
Viver ou morrer dentro de mim.

Luto

Nem acredito que a semana acabara
E que saíra viva de mais uma aventura dolorosa.
Meu corpo cansado pede descanso
Já não quer mais saber de amar.

Medos, desilusões, inseguranças
Que por hora haviam desaparecido
Agora voltam a habitar-me
Gerando aqui, dentro em mim
Um turbilhão de desgraças
Que nunca sentira, nunca provara.

Agora pois, minha alma hibernará
Sob o véu negro da morte
Que agora me visita...

Versinho II

Quando me olhas demoradamente
Seu olhar me mostra
Que você é a certeza
Que eu gosto de ter.

terça-feira, 20 de abril de 2010

E de repente o mundo desmorona perante o meus olhos
O sonho se foi.
O encanto acabara.
Eu apenas permanecia ali inerte...
Palavras se fizeram mudas naquele momento
E uma lágrima fria e pálida escorreu do meu rosto.
O nosso amor desmoronara.
Acabou.

Voltando a ser Palhaça das Perdidas Ilusões...

De volta a rotina
Dos sonhos perdidos
Do coração ferido
E das lágrimas molhadas...

quarta-feira, 24 de março de 2010

 

Quando nos é dada uma missão e é nos dada uma pessoa especial para cuidarmos e amarmos, aprendemos mesmo que sem receber nenhuma instrução a dar o nosso melhor, a sermos anjos.
Não tenho asas e nem sei voar e os anjos são criaturas perfeitas criadas por Deus. É, talvez anjo eu não seja, mas diante de todo sentimento que agora nasce dentro de mim, dia após dia se firma em mim a certeza que eu estou aprendendo a ser...

sexta-feira, 12 de março de 2010

Noite

Numa noite nublada me encontro aqui
A perceber um rosto abstrato que se forma nas nuvens.
Daqui do meu lugar vejo somente as pessoas
Na mesmisse dos seus cotidianos 
Sob o som de uma música
Que me lembra um passado distante.
Eu? Continuo aqui a sonhar
Com amores irreais e coisas tão somente vazias.
Minha alma é toda inspiração agora.
Queria poder transformá-la toda em palavras
Mas incapaz sou já que a inspiração é um sentimento incomensurável
Que me toma por inteira e me deixa fascinada.
Arrisco apenas essas meras palavras
Que jamais poderão exprimir o que sente o coração de um poeta.
E assim, sob desilusões, esperanças e um possível amor a noite vai terminando...

segunda-feira, 8 de março de 2010

 
Lutar pelo que não existe?
Se existisse, eu sentiria...

sábado, 6 de março de 2010

O melhor ou o pior está por vir?

sexta-feira, 5 de março de 2010

Versinho

Na mala há esperança de recomeçar.
Há o novo a ser descoberto.
Há a ânsia de voar.

escrito em 11/02/2010

De volta ao início.

Por detrás das negras nuvens de uma tempestade turbulenta que por hora vivi, o sol da esperança se põe a brilhar, altivo e sublime. Eis que o prenúncio de novos tempos ele me traz.
Meu coração mergulhado em trevas, se converte agora nos mais preciso recanto de luz. Minhas asas atrofiadas readquirem vida e fazem-me enxergar que ainda sou capaz de voar.
Agarrarei com unhas e dentes essa nova chance que me está sendo concedida pelo Criador e alçarei vôo, o quanto mais alto eu puder. Não estou aqui para ser expectadora da minha vida, mas sim atriz principal e a partir de agora vou escrever meus versos de vida da forma que me aprouver...

escrito em 09/02/2010
Tédio, ansiedade, unhas já não tenho mais.
Olhos fitados em algum lugar, buscando coisas novas que não chegam.
A música que toca não é a que eu quero ouvir e as horas já não passam mais.
Saber o porquê de tudo ser assim,tão sem graça, tão menos interessante é o que eu queria, mas como não sou senhora do meu destino, apenas vivo.
E deixo a noite terminar sob o canto estranho desse pássaro que habita o meu cotidiano...

escrito em 08/02/2010
Por mais que eu tente, eu não consigo... Sei que sou e continuarei a ser a PALHAÇA DAS PERDIDAS ILUSÕES. As pessoas insistem em destinar ao lixo o sentimento que deposito em suas mãos...
Essa é a minha sina: Decepcionar e Ser Decepcionada !

escrito em 31/01/2010
"... e eu pensei que tinha o mundo em minhas mãos, como um deus e amanheço mortal..."

Silêncio das estrelas - Lenine

06/01/2010
Os erros que cometi formam em mim como que uma armadura, me tornando assim inerte as atitudes de certas pessoas que não merecem o meu amor.
Reconheço, pois, que ainda sou menina, na verdade, quase mulher, e embora não me sinta tão forte, vejo que mudei.
Aprendi que falar muito nos torna, muitas vezes, verdadeiros idiotas e que o silêncio é a fonte de todo aprendizado. Observar as coisas e retirar delas pequenas lições nos deixam mais inteligentes.
Não corro atrás de ninguém, prefiro que venham até mim. E os que não vieram ainda, não me importo, pois o que é nosso nunca se vai para sempre...

escrito em 05/01/2010

terça-feira, 5 de janeiro de 2010


    Inquietude... Minha companheira de todas as horas. Ela faz de mim o que sou e não deixa meu coração em paz, um segundo sequer.
    Os tempos são outros, mas os dias passam devagar. As horas não passam, a chuva cai. O frio que brota desse janeiro lento parece aquecer o meu coração. As músicas já não são as mesmas, as pessoas se vão. Não sei no que estou me tornando, mas estou gostando muito disso.
    Hoje sei que preciso me amar antes de dedicar o meu amor aos outros. O amor é doce, conforto para a alma, mas também pode ser uma injeção letal. Temos que saber senti-lo. De uma coisa tenho certeza: O AMOR É UM DOCE VENENO. 


04/01/10
Hoje está frio. A escuridão da noite é tomada por inúmeras gotinhas que juntando-se uma a uma formam a chuva que agora cai. Quisera eu que essa água me lavasse e me purificasse, acalmando assim o meu estado de espírito. Quisera eu, ser mais bela, mais feliz... Devo apenas me conformar sabendo que, por hora, sou somente a PALHAÇA DAS PERDIDAS ILUSÕES!


03/01/10

domingo, 3 de janeiro de 2010

''A amizade é um amor que nunca morre.''

                                                            Mário Quintana