sexta-feira, 30 de julho de 2010

Eu busco forças, ergo a cabeça pro alto.
Procuro não pensar em você. 
E tento não me importar, não querer saber como e aonde está.
Mas eu lembro de você a cada segundo que passa.
E isso me tortura, me maltrata.

Eu não te vejo, não te sinto mais aqui.
E a sua covardia é superada pela solidão que agora se apodera de mim.
Por inteira sou só agora.
E lânguida permaneço aqui inerte.
Até que você me encontre.
De alguma forma... me encontre.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Quando me dou conta eu olho pro lado e vejo que sozinha já estou.
Talvez essa seja a minha sina.
Viver sempre sozinha ao lado meu.
Só a solidão pra me entender, pra me acolher.
Ela veste a minha alma livremente e preenche o vazio do meu coração.
E já não importa se sou triste ou feliz.
Porque acontece que sou só.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Minha segurança me incomoda, mas você é dono da sua verdade.
Eu queria que você ficasse, mas não cabe a mim essa decisão.
Me cabe apenas esperar.
Esperar até demais.
De você.

Contanto que me deixe em paz você pode ir.
Ou pode ficar se quiser.
Se quiser me fazer feliz.


quinta-feira, 8 de julho de 2010

Parece que quanto mais eu caminho mais longe eu fico.
De você.
Longe daquilo que sonhei pra mim.
Longe apenas.
E mais nada.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Muito tempo calada.
Muda.
Silenciosa.
Muito tempo morta.
Inerte.
Aqui nesse mesmo lugar.

Coração que já não bate.
Só se confunde.
Só chora.

Coração mudo.
Triste.
E sozinho.