terça-feira, 10 de novembro de 2009

Doce Infame - Por Pâmela Cardozo

Me encontro aqui agora
Em meio ao barulho dessa cidade
Que aos meus ouvidos se torna silenciosa
Sem a tua presença aqui, oh! doce infame.
Quando estou ao seu lado tudo parece ruir e ao
                                                                        [mesmo tempo edificar.
Sinto o peso do céu sobre meus ombros
E a doca leveza do chão sob meus pés.
Quisera eu que acreditasses em tudo o que sinto
Em tudo que é verdadeiro
E no que é falso também.
Oh! doce anjo, não sou perfeita
Cá estou eu sempre a errar.
Enquanto tu continuas aí
Com tuas palavras mudas
E com teu jeito de dizer que me ama sem pronunciar
                                                                         [uma única palavra.
Amo-te oh! criatura cruel
Que me deixa à beira de um ataque de nervos 
Sem saber o que falar ou como agir
Quando é rude e ao mesmo tempo piegas, isso me 
                                                                           [desconcerta.
Amo-te tanto que esqueço até de mim
Se isso é bom ou ruim? Não importa...
Importa é que eu te ame mas a cada dia.
Mas às vezes entristeço-me quando vejo
Que já não sabes se me ama, se me quer...
Fico eu aqui a nunca perder a esperança
E a desejar que logo voltes aos meus braços
Para assim poder dizer-te: Oh! doce infame
                                                                 [é maravilhoso amar-te.

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