sábado, 22 de agosto de 2009

Desconhecida

Há dias em que nem eu mesma me reconheço
Já não sei quem sou, nem para onde vou...
E me pergunto se ainda existo, se me conheço.
É quando percebo que um verdadeiro esgoto, eu sou.


Milhares de dejetos fúnebres putrefam o meu ser
Vida? Já não a sinto mais...
Fraca tornei-me por tanto padecer
E agora indago-me: será que existe a verdadeira paz?


Solidão, tristeza e angústia é o que hoje eu sou.
O encanto se perdera, a magia tivera fim.
O mundo me esquecera e agora abandonada estou.


Noite escura é só o que eu posso ver
O frio congela meus ossos, mas meu coração procede a crepitar
Minh’alma tornara-se desvanecida. Lânguida, estou a morrer...

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